Eu sou, aquela placa de PARE ali na esquina, te dizendo pra seguir.
Desculpe minha ignorância. Minha arrogância é sinal de emergência.
Minha prepotência é um mar de temperânça.
Minha indignação é sinal de dignidade.
Não vou me meter. Com coisas fúteis, palavras inúteis nem com idéias bastardas.
Gosto de frases com autor, de beijos sem amor, de dores de cabeça e copos meio cheios.
Sou dos medos mais estranhos, das perdas e dos ganhos sem recomeço sem recompensa.
Entre o estar e o ser eu prefiro o tornar-se.
Esses verbos, tantos. Todos assim conjugados.
Uns correm por pressa. Outros por prazer.
Uns correm de carro, outros de tênis.
Uns correm pros braços, outros pros abraços.
Moro naquela ilha cercada do mar de confusão. Nas imediações de lugar nenhum e como qualquer um estou sozinho e cercado de tanto "eu" que me perco nas idéias de todo mundo.
Eu sou uma chuva de balas perdidas.
Um vicio antigo que voltou.
Uma doença nova que você não tem.
Nem eu sei, nem você.
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