Sempre me pego analisando as pessoas.
Seu comportamento, a forma como se vestem, o jeito como riem, olham e andam. Como se sentam, escolhem o lugar no onibus.
Como reagem à certos estímulos e como lidam com a dor, o amor e a solidão.
South Star é o meu primeiro livro, estou escrevendo ele aos poucos desde 2003.
Sim, bem aos poucos mesmo. É um desses romances urbanos modernos que está amadurecendo junto comigo e assim também o personagem principal que se deita na minha cama facilmente. É uma espécie de alter ego. Meu Eu lírico como diria uma certa pessoa.
Uso dele sem pudor pra estravazar minhas frustrações e me peguei ontem escrevendo mais um parágrafo da história.
Sempre faço pequenas anotações da filosofia simplista que eu adoptei na vida e emprego essas frases de impacto nos meio-tempos do livro.
A narrativa é básica, sem muita mesura nem meus tradicionais repuxos pavonais de linguagem.
Espero um dia ser corajoso pra publicar tal feito. Muitas das cronicas e tórridas passagens do livro podem interessar, uma vez que são baseadas em momentos intimistas e reais no meu mundo. Há muitas gotas de desespero no personagem, que ainda sem nome definido, busca explicações lógicas no mundo pra entender a dor das pessoas e acredita na felicidade como um produto da imaginação.
Amor, ódio, vingança, filosofia ocidental sem pudor. Sexo, amizades, dinheiro, ideias neo-liberais, família conturbada, godzilla e a cidade. heróis em quadrinhos e páginas, mas muitas páginas musicais.
Sob o ponto de vista moral, é impróprio à pessoas abaixo dos 18 e acima dos 35, estes últimos por serem impossibilitados de entender o contexto da adolescência nos meados de mil novecentos e noventa e todos passando pela primeira década dos anos dois mil.
Esse texto, possui traços marcados de Assis, poético e oitava-rimado.
Tem quintana espalhado no azul, nos anjos, nos grilos e no platonico romance com aleatórias mulheres.
Tem Marquezismo, no sexo brutal e tem doses de ultra-violence nas fases mais conturbadas da minha controversa juvenilia.
Há momentos, ali, onde cito Presidentes e carrascos.
Sobretudo, pela necessidade de que é necessária muita energia pra se estender quase 6 anos completos na função duma única escrita.
Nesse meio de caminho, duas ou três outras tentativas de concretizar o projeto foram absorvidas pelas obrigações e deveres cada dia mais enraizados na minha vida.
Fato é que, analisando, pretendendo retomar em 2009 e até mesmo concluir o tal editavél, eu resolvi lançar mão do meu argumento inicial pra que ficasse aberto o prefácio e assim aguçasse a sede de que eu o edite.
Preciso também que, passando pelas novas experiências às quais eu mergulhei, me auxiliem e venham a também complementar tal empreitada.
começa da seguinte forma:
"aos que ora vêem esta saibam: não me proponho à ser mais um.
Deus é partícula elementar, parte do tudo e do todo, não mais do que um máximo e nem supostamente menos que tudo. Dele se fez, se faz. Disse uma vez Lavoisier baseando-se na lei de conservação de massas que, "na natureza, nada se perde e nada se cria, tudo se transforma", logo seria impossível para *alguém, criar, ainda que este fosse Deus e seu poder infinito tudo pudesse, ele se fez possível para que o mundo, o universo e as estrelas assim pudessem existir, moldando toda a criação que não assim deve ser chamada mas apenas na falta de melhor palavra eu nomeio, e isso, esta centelha divina, chama-se vida. Brotando a todo instante, dentro e fora de nossos corpos e de nossas mentes, paralela em multi-dimensões, multi facetado e repleto de mistérios.
A preguiça humana é seu maior prêmio!!!
Ela faz de nós seres tão impressionantemente hábeis e adaptáveis que nenhuma outra espécie se compararia nem com toda a evolução natural os tornaria próximos.
Criamos rodas pra não andar, criamos, criamos e criaremos aparatos pra resignar nossa comodidade em sapatos novos.
Se pode ver a diferença das pessoas, observando-se o seguinte evento.
Há um ditado que diz: Se Deus te deu limões, faça uma limonada.
Discordo.
Há quem faça malabares num semáforo perimetral, sendo essa sua única escolha ou não, somente isso ele vislumbra, não vendo portanto qualquer outra finalidade pra estes.
Não fará suco, precisa dos limões mais do que só agora.
Há quem jogue nas paredes duma casa velha na rua atrás da sua. Este também não fará suco, mas não quer os limões.
Há quem faça, e essa é a esmagadora maioria, a tal limonada bendita, beba e saia logo após a sede sentir, à caça de novos limões, nesse ciclo vicioso de cão atrás do próprio rabo.
Existem ainda pessoas como eu!!! Sim eu não faço malabares, minha coordenação motora não o permite. Eu não jogo os limões em ninguém. Acho desperdicio.
Não faço suco, meus talentos na cozinha são superiores à uma jarrada de limões frescos.
Eu, transformo, eu sou Deus, tenho Deus em mim e faço dos fragmentos divinos e da minha energia, formas novas de mudar as coisas.
Deus me deu limões e eu fiz um capacitor conduto elétrico. Moedas, cobre e alumínio, 4 limões e um diodo emissor de luz e badabin badaboom.
Se fez a luz.
Se Deus me deu limões? Se Deus disse, faça-se a luz? Se eu criei a luz. Não vejo porque não admitir nossa divindade.
Honrarias e glórias. Hosana nas alturas
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A preguiça humana é seu maior prêmio!!!
que tipo de humana sou eu, já que passo o dia inteiro jogando dardos no meu próprio peito? pensando bem, talvez seja um indício de preguiça/e ou falta de vontade de fazer outra coisa, até pq não tenho a mínima vocação pra ficar na sinaleira com limões. er
de certo compraria esse livro, ele é bem reflexivo, apesar de ser auto-explicativo, beijinhos tio kak.
Aqui terias mais um leitor.
e respondendo teu post la no lastFm:
"Novas e importantes amizades firmaram-se no final deste ano, novas experiências a serem compartilhadas e muitas expectativas também."
Pode ter certeza que estás incluído ai!
não li, mas pelo titulo digo q é por isso que eu jogo limão no rio
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