vejamos.....

segunda-feira, 30 de março de 2009 by AlphaMale
Toda ação humana tem como base uma necessidade.
Ela pode ser, institiva, pode ser fisiologica, pode ser estupidez, pode ser uma ação motivada por puro interesse, por boa vontade. Mas no fim, todas são buscando nosso próprio bem.
Existem caridosos, esses tem orgasmos ao ajudar seu próximo, têm sádicos, estes refletem sua insatisfação pessoal na tortura. Existem revolucionários, são os caras que gostam duma desordem e acham que como está não tá certo.

Buscamos satisfazer nossas vontades, seja consciente ou inconscientemente. Tudo é a busca pela plena satisfação pessoal, o prazer, o lucro. Mesmo um masoquista se sacrifica e é escravizado por obter ali sua plenitude.

A Wikipédia nos descreve o instinto como: uma palavra usada para descrever disposições inatas em relação a ações particulares. Instintos geralmente são padrões herdados de respostas ou reações a certos tipos de situações ou características de determinadas espécies. Em humanos, eles são mais facilmente observados em respostas a emoções. Instintos geralmente servem para pôr em funcionamento mecanismos que evocam um organismo para agir. As ações particulares executadas podem ser influenciadas pelo aprendizado, ambientes e princípios naturais. Geralmente, instinto não é usado para descrever uma condição existente ou status quo.

Exemplos podem ser observados no comportamento de animais, que executam várias atividades (às vezes complexas) que não são baseadas com base em experiências anteriores (tal como reprodução e se alimentando de insetos). Outros exemplos incluem luta de animais, comportamento animal em relação ao galanteio e funções internas de fuga.

Alguns sócio-biólogos e etólogos têm tentado compreender o comportamento social humano e animal em termos de instinto. Psicanalistas afirmaram que o instinto se refere a forças motivacionais humanas (como sexo e agressão). Esse uso do termo foi sumariamente descartado. As forças motivacionais entre humanos são agora de uma forma geral referidas como impulso instintivo.


Minha idéia é buscando compreender esses impulsos, acertar o passo na hora que antecede o passo, a escolha não pode ser tomada já na frente do abismo... certo?



Meus instintos me dizem que algo aqui não está certo....beleza, mas o que?
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que se pode pois....(dor filha duma puta)

quinta-feira, 26 de março de 2009 by AlphaMale
esperar dum fim?
acabou e pronto?
Dor, lampejos de tristeza aviltuam-se desapercebidos no coração.
Que vou imaginar eu? Designio de Deus?
Ora, onde ele está?
Como vou ver Deus ali nas atitudes pormenores se meus olhos embaçados de lágrima estão blindados?
Quem aqui pode me mostrar um sentido. Uma justificativa que menosprezando minha dor, mostre sentido em perder um alguém de fato.
Não ter pra si nem noticia.
Nem viagem, nem sonho nem esperança.
Violão não mais escutar-se-á, nem reclame, nem proclame. Nem memória se dá o tal direito de ser lembrada.
Quer se queira quer senão, foi. Não volta ele. O pródigo doutrora.
Só lembrança, sempre mais ludica e terna que a realidade que passou, a lembrança se mantém, o riso, o violar, o repetitivo lamento, o sei-lá-o-que de libertario roqueiro.
Nem bebia pois, podia não. Vivia ali sempre consigo mesmo. Tinha universo próprio o tal do relato.
Era amigo meu, sim de fato era. Muito eu o prezava, muito o queria e sempre gostei.
Escutava por horas sua prosaica fabula de menino perdido.
Encontrava no sorriso terno da subrinha sempre um motivo do riso seu proprio.
Era bonito de ver, com a pequena no colo, a enunciar o rebento da irmã como o seu proprio.
Foi amigo... foi parceiro das indiadas. Curtas aventuras de todinho.
Tivemos caminhadas, corridas, perdidos no entardecer da pequena queda d'agua.
Não que fosse meu mais presente dedo na mão. Mas que a falta que faz ninguém cobre, isto ponho a mesa, não vem ninguém, preencher tal vazio que agora fica.
Já que seu riso, ninguém imita.


Eduardo. Te amo querido. Vai com Deus, volta como anjo.
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digo pois

by AlphaMale
Maldita és tu.
Alvorada rasante.
Vem na covarde luz de aurora transformar minha noite bohemia
na ressaca matutina de sempre.
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Se eles são bonitos....

terça-feira, 24 de março de 2009 by AlphaMale
sou Alain Delon.

Listening esta musica e blogando.
Divagando bites dispersos com pessoas queridas e distantes.
Essas relações virtuais que tanto me levam longe. Esses monitores translucidos que me trazem sorrisos morenos de felicidade.
Sei que não convenço quando relutantemente tento parecer satisfeito com tudo isso.
Claro, se dissesse que estou numa ruim isso seria uma inverdade passiva de impiedoso castigo.
Mas...
E sempre háum más...
Sempre acho que posso estar melhor. Afinal sou um jovem homem obstinado e determinado, predestinado porque não, à uma toda sorte de bemventuranças.
Quer Deus eu sobreviva à essas ranhuras que me causa o atulhamento de tarefas.

Veja bem meu caro Maiquel Borges, não podes culpar à ninguém mais pela tua falta de tempo se não à ti mesmo. Afinal, é minha sede que me atropela sempre me arranjando novas ocupações e rostos a minha frente.


Ai ai....
felizes mesmo são as mulheres cujo conflito existencial limita-se á um coração mole e uma cabeça vazia.
Pobres de nós homens fadados e maltratados opnião que divide-se entre um coração burro, uma cabeça mole e um pinto duro....
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Nobres Colegas !!!

terça-feira, 17 de março de 2009 by AlphaMale
- Xeque!!!!

Normann foi categórico, tinha vencido e sabia como vencer. Era implacável no xadrez. Seu pai ensinara-lhe todas as possibilidades e jogadas em sequência,
enfim, cada passo que seu adversário pudesse dar, como se previsse o que viria a seguir.

Assim foi durante toda a vida, antecipando os passos alheios como se assistisse a um filme repetido.

Levantou-se e saiu sem olhar pra trás, assobiando como sempre. Três ou quatro incrédulos observaram sem entender e deram de ombros seguindo seu caminho.

Maio é um mês transitório sob todos os aspectos, chuva pela manhã, as 11 já faz sol, meio dia um calor insuportável e depois das 15 desaba o céu numa
torrente. Normann não ligava, simplesmente não se importava em caminhar na chuva, até achava melhor, sempre tinha menos gente na rua quando chovia,
E logo que os pássaros começassem a cantar logo levantariam voo, a pressão atmosférica teria baixado e a temperatura subiria, isso significa que a chuva vai
passar. Ele se sentaria num banco de praça pra secar e vendo o tempo passar pelas sombras que os arranha-céus projectavam no chão.

Lembrava apenas vagamente do tempo das tribunas, onde os pomposos prenomes Doutor e Vossa senhoria eram sempre pronunciados antes de seu nome.
Agora, que lhe sobrava? Sapatos falantes. Abertos da sola ao salto amarrados com cordas.

Quão cruel pode ser um destino infeliz. Nunca se esquecera do quanto era elogiado por suas propostas na casa civil, dos eleitores extasiados ante seus
discursos inflamados meticulosamente elaborados espelhando-se no homem que pronunciou Rosebud em seu momento de morte.

Quisera buscar algo da sua infância naquelas miniaturas de carros luxuosos, único resquício do passado glorioso. Na prateleira dispostos lado a lado,
vez que outra polidos com trapo e cuspe, calotas cromadas e para brisas trincados, tudo que quisera em tamanho natural e que só teve em doses menores.
Satisfez todos os seus reprimidos desejos juvenis estreitados e suprimidos pela falta de recursos do casebre periférico.

Fugidos do pós guerra reprecionista europeu seus pais, letrados de classe média na Suécia, cataram lixo nas ruas da São Paulo emergente que efervescia
imigrantes orientais e palestinos.


Tinha ainda um Pulitzer já não tão dourado e carcomido nas bordas, a única mostra de seus feitos na imprensa, um nome um rosto esquecidos que jamais deveriam
ter sido lembrados.

Remetia aos dias no navio, rodeado de miseráveis famintos caçando ratos no convés enferrujado do SS Montecristo, partido em Julho da França.

A viagem foi longa, dolorosa, mal tinham espaço para dormir e comida era vista mais em sonho que em realidade. Cento e vinte e nove embarcaram,
23 chegaram vivos e destes 4 morreram em seguida molestados pela peste.

Ali chegados, descobriram que Corven, amigo de seu pai que lhes daria abrigo, tinha sido preso como reaccionário e ficaram dependentes de si mesmos.

Normann cultivou ódio especial pela policia de nosso país ao ver seus pais serem violentamente espancados diversas vezes como mendigos e por não saberem
nenhuma virgula do nosso idioma, ficaram impossibilitados de pedir socorro ou mesmo comida.

Ao ser coincidentemente adoptado por um Banqueiro Croata, viu desaparecer pela janela traseira, seus progenitores numa fumaça preta do escapamento do cadillac
vermelho, levado à uma casa que mais parecia um castelo, teve seus cabelos cortados, dentes escovados e lições de matemática, física e português.

Tinha só 14 anos quando fora separado de sua família e tal trauma só deixaria maus traços em sua personalidade. A paixão pelo xadrez aumentava dia após dia e
seu talento notório e suas vitórias alexandrinas eram impressionantes.

Normann sabia o que as pessoas queriam ouvir, sabia o que queriam ver só de obervá-las e agia tetricamentente de forma à agradar à todos. Impressionava
todos os poderosos empresários amigos de seu tutor, discorrendo com propriedade sobre a economia alemã em crise e de que os E.U.A. seriam uma potencia em breve
desprezava os crentes que conhecia, Deus pra ele era uma tolice teocrata que alguém usou pra angariar dinheiro do populacho marioneta.

Quem acompanhou de perto viu crescer um jovem solitário que até seus 20 anos não conheceu mulher e prefieria livros à pessoas. Excepto talvez pelo seu "pai"
e os colegas do clube de xadrez.

Preferiu o jornalismo às ciências como queriam todos, preferiu os números às pessoas. Fazia questão de enaltecer os grandes comunistas em público, ponderando
serem eles os responsáveis pela evolucionista ciência do século XX.

Trabalhava no rádio aos 23 narrando pequenos trechos de telenovela quando fora convidado à dirigir uma peça de teatro.
O sucesso estrondoso que se avizinhava era um presságio de sua ilustre carreira.

Ofuscado pelo brilho do poder e deslumbrado pela acessibilidade que os ternos italianos lhe davam.

A década próspera para mentes brilhantes mas contidas se manifestou positivamente ao nosso jovem que tencionava voos maiores.

Angariando fundos com sua classuda roda de amizades lançou cargo à deputado, sendo agraciado com uma vitória esmagadora graças à sua popularidade instantânea nos jornais
populares da região metropolitana.

Tudo andou muito bem no seu mandato que aparentemente imaculado...


Sobrou de novo pra mídia cretina sujar as aparencias do bom homem. A mesma mídia que lhe presenteou o mais alto grau de notoriedade.
O mesmo sedento animal carnivoro hamatófago que carece de suas presas como sangue suga sensacionalista.

Xadrenista perspicaz e atento, sonhava estratégicamente mudar o país sem alarde.

Arduo era o inverno em que se embrenhava nas nossas matas pra alimentar os índios e longas as caminhadas onde arrecadava roupas na traseira da sua Brasília....

Ao pronunciar-se na tarde de 16 de julho de 1986, iniciando seus trabalhos vespertinos pelo tradicional "Nobres colegas" quando inrromperam a sala alguns homens de
capote preto armados e mal encarados. Algemando o prestigiado locutor ante vaias e protestos.
Ninguem se moveu.
Normann foi arrastado sob socos e pontapés alegando inocencia sabe-se la do que.


Nunca mais se uviu falar do homem de cabelos louros, nem de seus ternos italianos ou de sua voz grave e inebriante.


Foi tido por uns como herói politico, mártir reprimido.

Por outros como contraventor revolucionário e pervertido.

Manifestações de liberte e clarins de mate surgiram como estrela céu da serra.

POuco tempo depois, o aclamado deputado sequer era lembrado.

Nobres colegas, povo do meu Brasil, tendes memória curta, não sabes escolher teus heróis e muito menos teus vilões. A qualquer um que te presenteie de meio metro
quadratico de asfalto chamas meu rei, porquanto aquele a quem luta pelo teu sustento chamas de trouxa.


se não fossemos, tão preguiçosos, tão generosos e cegos, poderiamos ser potencia. Ser "primeiro mundo" e não um bando de cegos no meio do tiroteio.

Me entristece pensar que estamos na mão dos mais porcos e descaradamente mentirosos da politica.

Mas me enche de ódio saber que isso só reflete as escolhas de um povo ignorante que não se preocupa em escolher quando deve, mas que adora reclamar quando não precisa.
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quanto mais eu vejo

sexta-feira, 13 de março de 2009 by AlphaMale
Menos eu gosto.
Cada dia mais me conformo com a minha situação. Pelo visto, minha sina eh mesmo ficar só. Bom, sempre gostei muito de mim mesmo, ainda não sei se o suficiente pra ficar sozinho mas, uma vez que é isso que se apresenta até o momento atual.
Me basto. Tenho tudo o que preciso quando quero e posso dar conta de cuidar de mim mesmo.
Todo amor de que necessito vem da minha filha... O resto é balela.


São coisas desimportantes.
Me toca a forma como as coisas perdem o valor.
Como hoje em dia, ver alguém online faz toda a diferença. Parece que importa mais receber um scrap vale mais do que tudo que se faz longe da tela do computador.
Não importam mais as horas que você passa com quem passa, o importante mesmo, é não deixar de mostrar pra todo mundo o quanto o seu amor crece pelos bites trafegados nessa rede quase inutil.

Ora ora... as pessoas dando mais valor ao sentimento registrado que ao momento sentido.
Faz sentido?
Quero entender as pessoas mas sinceramente as vezes me desilude esse imediatismo e falta de parcimonia.
Se tu te propoe a conhecer alguém, não espera que isso se dê em alguns momentos e em alguns gestos.
As pessoas são muito mais do que uns poucos digitos e meia duzia de fotos.
Não espere ser surpreendido.
Não espere nada.
Projetar ilusões em alguém, é permitido, mas não cobre que elas sejam realiadas.
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O ocaso ao acaso

quarta-feira, 11 de março de 2009 by AlphaMale
Não é de hoje que tenho idéias nada condizentes com meus principios.
Acho que isso de nunca ser o mesmo pode estar afetando minha vida.
Não é facil ser esquizofrennico. Sou mais preconceituoso comigo mesmo do que quem me cerca.
Sou aleatório. Não precisei nunca me preocupar com predadores naturais, to confortável no topo da cadeia alimentar e no meio da piramide social.
Tenho levado a coisa toda bem traneuilamente, desfilando nas pradarias verdejantes, passando por planicies nada ameaçadoras de vegetação rasteira.
Guiando meu bando, bebendo agua em mananciais vistosos e com caça vasta e farta.
Até agora, só minha fase de filhote foi confrontante.
Depois dos primeiros anos de vida eu lutei pelo alimento e pela sobrevivencia... chuva, vento, tudo intervinha contra mim.
Agora meu único antagonista sou eu mesmo.

Ora, que maior desafio pode ser de um homem que tem de se superar?

Bom, To evoluindo numa coisa mais linear ultimamente, sem grandes oscilações e as atribulações que se avizinhavam no fim do ano passado vieram e foram deixando um saldo de algumas cicatrizes e muitas lições.

2009, é um ano que ao que aparenta, está cheio de momentos unicos, assim como todos os outros anos, mas coisas estranhas tem ocorrido com meu destino, sorte, um fator que eu tenho certo costume de ignorar, tem se apresentado oportunamente como um sinal, de que as coisas tendem a melhorar e que eu to no caminho certo.

Não ter um desafio definido, um objetivo ou mesmo sequer uma motivação.

Distanciar-se de sua prole, olhar pra trás e não ter rebanho algum, enxergar apenas alguns metros à frente num raio pequeno e não ter vontade dum futuro não é exatamente o que meu progenitor esperava do seu promissor rebento.

Data venia, preciso me reestruturar, to num processo onde a pele camaleonica já não me veste bem e se faz necessário ser identificado, ainda que minha abominação por rótulos seja retroativa do meu coroa.
Deve ser interessante ser conhecido pelo que você é normalmente ou pelo que faz quase sempre.

Não ser um por-do-sol assim sem sentido. No meio da tarde.
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Quem sou eu

Minha foto
Machista, idealista, mercenário, iconoclasta. Um psicopata? Viciado em mulher, chimarrão, cinema, música, fotografia, ficção científica e cerveja. Bio: “Estudando a ordem dos animais superiores e sociais (lobos, primatas, etc.) o macho alfa é o líder. Ele tem força, habilidade para caça, facilidade para tomar decisões, personalidade marcante e bravura. Geralmente solitário, demonstra sua autoridade jamais permitindo que os outros animais se insurjam contra ele. É o primeiro a se alimentar e possui primazia na cópula e escolha das fêmeas. Freqüentemente demonstra seu domínio rosnando, mordendo, perseguindo, dilacerando, ou descansando sobre outros animais” Sou viciado em adrenalina, tal como se fosse isso um soro de sobrevivência. Ex seminarista, ex físico, ex marido... Pai por escolha e geneticamente predisposto à calvice. Sim sou eu.

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