tão fácil perceber

terça-feira, 30 de junho de 2009 by AlphaMale
se faria no minimo necessário.
Pra não dizer inevitável....


Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego nem nota

Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota

Eu não posso te ajudar
Esse caminho não há outro
Que por você faça

Eu queria insistir
Mas o caminho só existe
Quando você passa

Quando muito ainda pouco
Você quer infantil e louco
Um sol acima do sol

Mas quando sempre é sempre nunca
Quando ao lado ainda é muito mais longe
Que qualquer lugar

Ôo, um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta
Você nunca olha a sua volta

Não quero estar sendo mal
Moralista ou banal
Aqui está o que me afligia

Ôo, um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
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Um antídoto,

by AlphaMale
que não sei quando tomei ao certo mas..
Desse mal não sofro.
Consciência. Culpa.
To livre e eximido de quaisquer uma dessas moléstias.
Nunca tive problemas em assimilar qualquer sentimendo de comiseração após ter feito algo.
Já senti algum arrependimento, mas, não que isso tenha minimizado qualquer posterior delito.
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sincero como não se deve ser

by AlphaMale
Qual de nós nunca se pegou perguntando se não estava sendo aberto demais.
Verdadeiro demais. Sincero em demasia.
Abrindo os olhos, o coração, as mãos e os ouvidos ao mundo que não parece jogar esse mesmo jogo.

Será que eu me decepciono fácil ou realmente isto não está certo?
Toda hora, aperto F5.

Cada 3, 4 minutos eu me vejo atualizando a caixa de entrada de e-mails esperando um sinal um significado uma significancia.
Nada.
Bendita conexão, bendito imediatismo. Ansia.
Perdemos a magia, o brilho e a majestade.
4 canecas cheias de café. Continuo ignorando as regras novas da ortografia.
Lá fora tem Sol.

Mandei fazer outro dia de raiar, só pra te ver sorrir com o calor.
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Consequencia...

by AlphaMale
...Sem me importar com o barulho que faria, fechei o portão atrás de mim. A porta eu empurrei com o pé direito, enquanto o pé esquerdo abria a geladeira pra pegar uma lata de energético.
Tava guardando pro fim de semana, mas, ainda tem 23 latas. Uma só não me mata.
Dei um gole seco na garrafa com a tarja laranja. Acompanhado pelo "ahhhh" que etilico me salva, o siêncio que se desenrola após bebermos o veneno.

Com o fone de ouvido ainda estragado, escutava uma das músicas da seleção que eu tinha feito pra gente.
Joguei os fones no canto e desliguei o celular. Esse tá desligado até agora.
Apaguei a luz do corredor e subi a escada em caracol que leva pro meu quarto.
A chave joguei naquela gaveta que fica no canto, no chão.
Cruzei os braços atrás da nuca e cai pesado no colchão que está jogado no chão.
Tirei os tênis, cada um com o pé oposto, chutando longe só pra descontar o descontentamento e liguei a TV com o pé mesmo.
Fiquei olhando aquela lâmpada incandescente até meus olhos doerem e quase ficar cego.
Não conseguia ouvir nada.... Impressionante mas nenhum som entrava nos meus ouvidos.
Só o do vento passando pelas folhas e pedindo silêncio na rua.

A janela que bateu com muita força na parede do outro quarto me trouxe de volta daquela viagem e levantei de sobressalto, já decidido a colocar os tênis e o casaco mais pesado.
Sem ter muita certeza eu sai pra rua da mesma forma que entrei em casa. Displicente, barulhento e indiferente.
Aquele vento gelado no rosto, meu casaco verde favorito ondulando no ar em movimento.
A forma como a luz dos postes parecia se desfiar em raios alaranjados e as folhas secas rolando pelo chão com aquele vento que retorcia os galhos e assustava os cachorros.
Jesus bem ali na esquina, mendigando como todas as noites. Maltrapilho e com um colchão nos braços, salvo do frio por uma parede, sua unica salvação naquela noite.

Apostei corrida comigo mesmo até o ponto de onibus e perdi. Perdi o fôlego e algum resquicio de razão que ainda me tinha restado.
A cabeça tão cheia de razões que eu desconhecia, cercada de idéias e eu aqui, me sentindo uma peça de museu, ultrapassado homem antigo do século passado. Com meus sapatos cansados e meu hálito de vodka.

Desde um tempo que antecede a existencia, a luz e a sombra, o certo e o errado, uma treva e um clarão.
Vivem num equilibrio ciclico, se enfrentando dentro da minha mente noite e dia.
Numa batalha tão complexa como o nascimento e a morte de uma estrela.
Onde não há lado bom nem lado mau, apenas o lado que estamos nesse momento. Ora um, ora outro.
Essa batalha que em dado momento na história desse universo que vivemos, ocorreu entre um tigre e um dragão, esse momento que foi eternizado na minha pele, com tinta preta e agulha prata.
Em sombra e luz, essa batalha sem vencedor, sem perdedor, cujo único sentido de existir é o fato de que é necessária pra que a vida continue.
Todo inicio precisa ter sido um fim antes de novamente começar e assim, nesse ciclo ininterrupto como se fosse energia gerando energia e força gerando ação, ação gerando reação.
O momento que precede o impacto, é o de maior paz. Como quando me joguei do segundo andar, pra ver se ainda sabia voar e, me doeu mais saber que minhas asas não estavam lá, do que bater a cara no concreto.
Sai vivo, por obvio, ileso até, mas a que custo? Abri mão daquilo que me faz ser quem sou, pra ser alguém que gostaria.

No onibus que rumava em direção ao leste, vi as ruas e as arvores passarem. Vez que outra alguem sem pescoço com os ombros grudados na própria face e as mãos no bolso passava rápido como uma bala pela janela.
Esse frio e esse escuro da noite me protegiam e garantiam a solidão necessária pra se pensar. Havia muito o que considerar.

O sexo vendido nas esquinas não me atraía. Nem as luzes de um bar. Nem o conteudo de suas garrafas solitárias na prateleira.

Caminhei pensando no que tinha dito a tarde pra uma conhecida. Sobre a dúvida e a certeza.
Citei um trabalho de conclusão que fiz no seminário.

Mas.. isso já é historia pra outra hora.
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Conclusão obvia

segunda-feira, 29 de junho de 2009 by AlphaMale
ninguém ...
nem mesmo os Deuses que no Olimpo residiam.
Nem mesmo eles agradavam aos gregos e aos troianos.
Nenhum de nós consegue sequer ser neutro.

Tenta fazer algo se conciliar e no fim quem se ferra, és tu mesmo, imbecil criatura.

Nessas horas, a conclusão é mais que obvia.
Eu tenho mais....


Tenho mais que me fuder mesmo.
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Por onde caminha o meu bem!?!?

by AlphaMale
Que importa o que se acaba de fazer, uma bela estrada de tijolos amarelos, cravejada de pedras raras, feita à minuscia, devotadamente e com ardor de paixão.

Para o meu, para o meu amor passar....

Que ninguem mais a veja. E que pra sempre em segredo esteja, essa bendita estrada.

Seja meu caminho de retorno. Um segredo um maldito transtorno.
Acho que pavimentar não é pra mim.

Ou não sei empreitar, ou precise tão somente flutuar.

No céu talvez, já que na terra, não entenderam. Talvez lá encontre paz.

Será?

Até onde vão essas palavras que repito, que vento há de levar elas até o teu ouvido?

Vais me escutar essa noite? Se escutar vai me entender? Se entender vai acreditar?

Se acredita porque não compreende?

Que mundo eu preciso mover? Que estrela tenho que apagar?

Nessa galáxia, três milhões de cada planeta como a terra.
Nesse universo, três milhões vezes três milhões de galáxias como essa...
Mas em cada uma delas, somente um de cada um de nós.

Que adianta, todo caminho que já fiz, todas pedras que levantei, chutei, arremessei, assentei, ajeitei e lapidei.

Talvez, seja no fim inutil saber.
Por onde tu anda. Já que nessa estrada que eu fiz, tu relutas em passar....
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No futebol assim como no sexo...

sexta-feira, 26 de junho de 2009 by AlphaMale
No futebol, como no sexo, as pessoas suam ao mesmo tempo, avançam e recuam, quase sempre vão pelo meio, mas também caem para um lado ou para o outro, e às vezes há um deslocamento. Nos dois é importantíssimo ter jogo de cintura.

No sexo, como no futebol, muitas vezes acontece um cotovelaço no olho sem querer, ou um desentendimento que acaba em expulsão. Aí um vai para o chuveiro mais cedo.

Dizem que a única diferença entre uma festa de amasso e a cobrança de um escanteio é que na grande área não tem música, porque o agarramento é o mesmo, e no escanteio também tem gente que fica quase sem roupa.

Também dizem que uma das diferenças entre o futebol e o sexo é a diferença entre camiseta e camisinha. Mas a camisinha, como a camiseta, não distingue, ela tanto pode vestir um craque como um medíocre.

No sexo, como no futebol, você amacia no peito, bota no chão, cadencia, e tem que ter uma explicação pronta na saída para o caso de não dar certo.

No futebol, como no sexo, tem gente que se benze antes de entrar e sempre sai ofegante.

No sexo, como no futebol, tem o feijão com arroz, mas também tem o requintado, a firula e o lance de efeito. E, claro o lençol.

No sexo também tem gente que vai direto no calcanhar.
E tanto no sexo quanto no futebol o som que mais se ouve é aquele “uuu”.

No fim sexo e futebol só são diferentes, mesmo, em duas coisas. No futebol não pode usar as mãos. E o sexo, graças a Deus, não é organizado pela CBF.
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Sonho ou Lembrança???

quinta-feira, 18 de junho de 2009 by AlphaMale
... Cheguei por volta das 23:00, cansado e com o nó da gravata desfeito.

Abri o portão devagar pra não chamar atenção e só fiz um afago no cachorro pra que esse não me denunciasse.

- Ela arrumou o jardim de novo! Linda essa tulipa, mas aposto que o cão come em dois dias...

A mão teimava em levantar até a fechadura, mas ainda sim com o casaco no braço esquerdo, girei a chave e puxei com a outra mão a maçaneta silenciosa e macia.
Ela estava linda naquela minha calça de moleton cinza bem larga, cabelo amarrado alto deixando o pescoço a mostra.
Ai como eu amo aquele pescoço branquinho e cheiroso!!!
Sempre me dá ânsias de chegar por trás de mansinho e morder ele, chegando à orelha e dizendo o quanto estive com saudade.
De costas pra mim e pra porta marrom, ela mexia o feijão que levantava um cheiro de louros e manjericão que me fazia lembrar da infância.
Ouvi os sussuros que ela de leve cantava na nossa música .
Com passo leve do meu sapato preto, eu caminhei devagar até ela. Sem alarde abracei pela cintura, a mão com as flores passou mais alto na frente do rosto dela, que ouviu minha voz dizendo rouca um "te amo, tava com saudade...". Com sorriso lindo e aberto, os olhos ainda fechados quando respirou fundo o meu cheiro, ela passou as mãos macias no meu pescoço.

Se virou como sempre fazia e levantou-se sobre os pés pra me beijar.
Combinamos não ter muitas coisas decorando a casa, mas era aconchegante e nosso sofá bem grande, afinal era nosso ninho. Peguei ela pelo colo sem muita dificuldade, deixando cair a colher ela só disse: "seu louco.." antes que eu a beijasse de novo.
Não importava que a semana toda não conseguisse tempo de respirar sem pensar nela, ou mesmo quando ligava só pra dizer bom dia. Era ela que me dominava os pensamentos.

Deitamos ali, ela sobre o meu colo em silêncio, me olhando com aqueles olhos que reflectiam meu rosto. Me lembrei de como eu disse que ela me fazia ver melhor a mim mesmo naqueles olhos e de como as coisas foram no começo.

A indecisão, o medo e até o receio. Dúvidas de toda sorte que sempre se desenham na nossa cabeça.

Voltei daquilo no meio do ..."esligar o fogo do feijã..."
Sai dali também, dizendo que já voltava peguei minha toalha azul e fui pro banho.
Liguei o aquecedor e olhei no espelho aquela cara cansada.

- Vou fazer essa barba como sei que ela gosta...
(*bocejo acompanhado dos braços esticados... e ahhhhhhhhh cansera)
Entrei no chuveiro como sempre faço, pé direito, braço esquerdo, bom se a agua está quente, cabeça, costas...
Aqueles sagrados minutos debaixo d'agua quente pensando na vida. Maior prova de que o tempo é relativo.
Duas batidas do lado de fora da porta tiveram como resposta um "tábertooo".

O rosto coberto de dois fios de cabelo preto fazendo bico adentra porta, a pergunta é simples.
- Quer carne também? A resposta mais ainda, "alguma vez eu não quis?"
Sorrindo como veio, depois de mandar um beijo, virou, fechou a porta atrás de si e voltou pra cozinha.
Olhei no relógio por quase 1 minuto pra saber que eram 23:34, nunca aprendi direito a ver os ponteiros mas, o relógio era tão lindo que eu não me desfaria dele por nada.

Secando a cabeça sai só de cuecas pela casa até o quarto e ouvi um "beeeeem, tá pronto" sair da cozinha quando terminei de vestir a camiseta.
Uma mesa pra três, dois sentados, se olhando.

Peguei a mão dela, macia, lisinha e de unhas recém feitas. Olhei nos olhos de novo antes de me levantar arcado na direção dela beijando-lhe a testa.
O feijão tinha aquele gostinho tão delicioso que quando o aroma invadiu minha boca, senti a saliva chegando ao fundo da boca.
Na primeira sempre esqueço de assoprar, engoli quente e rápido, seguido dum copo de água que me fez ficar vermelho e despertou a gargalhada na face cansada e atenciosa dela.
Mais calmos, perguntei praquela que a minha frente repousava a cabeça na mão enquanto comia... - Novidades?

A face dela se iluminou quando ouviu meu questionamento e antes de respirar fundo vi seus olhos mais umidos quando com estas palavras abriu meu mundo e me fez o homem mais feliz da terra...

"Tô grávida...."
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Amplexo cronológico

terça-feira, 16 de junho de 2009 by AlphaMale
Tinha dois braços de aço, um mais longo que o outro.
Um terceiro, esse mais inconstante, cingia todo o circulo em questão de minuto.
Seus segredos, números romanos dourados e riscados de ferrugem, eram tão vistosos que brilhavam mesmo na sala sem luz da velha casa.
Tão alto, tão sozinho, esguio, languido de carvalho. Pés largos em quadrado.
Rosto impávido e altivo. Se bastava na sua solitude. Demorava pesadamente pra se anunciar.

Um coração que badalava, ora pra uma esquerda, ora pra outra.
Aquele seu coração de ouro maciço, puro e brilhoso, luminava meus olhos de guri.
O tempo que passava, dum lado ao outro do seu coração, levava em si a batida do meu.
No tempo do tempo, ao tempo no tempo.

Adornava meu canto da infancia mais esquecida. Atrás de si uma janela de campo verde, um sol que nascia laranja e um rio que turvo passava verde.

Enchia de significado meu dia que passava nos circulos que ele descrevia, me abraçando com o compasso do passar de suas horas.

Um gato pardo, malhado, sei la colorido no canto do quarto do tio inválido, pesava seus pés sobre o assoalho que rangia, seu pelo pela casa espalhado, me dava até mesmo alergia, essa que não compensava a alegria de ver outro ser vivo na casa que não aquele semi-morto na cama.

Meu nome não era ouvido em nenhum momento... aliás esse era o meu maior lamento, não saber quem eu sou.
Mikail, Maiquel, Guri, Tu aí... tunnnn, tunnnn, tunnnn. Três da manhã e eu aqui, sentado no costado da sala, perna cruzada, olho quieto boca que cala e sem saber porque, aquelas bolhas no canto do olho.
Apertava meus dedos contra as pupilas, via duas, três coisas iguais. Girava o dedo, perdia a noção do tempo, todo tempo me assuatava, o vento já figurava entre meus vilões. Batia janelas, assoviava frio, assustava os cavalos.

No passar daquelas horas que me trazia o vetusto, senti mexer o chão e vi passar o tempo, nesse som do badalar dos momentos que nos anos passou me vi num futuro longe, do meu eu de hoje, perto de ti amanhã.
Senti teu hálito da manhã que acorda e teu olho recém aberto.
Estiquei meu braço no abraço que diz bom dia.
Na cama que nos acolhe, num quarto que nos esconde. Nesse canto sul do planeta que nos assiste, despertos pelo sol que nos felicita.

Nesse embalo, eu vi, eu mesmo, e a ti.

Sonho, ilusão, viajem...
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Do céu ao Inferno e vice versa

segunda-feira, 15 de junho de 2009 by AlphaMale
Ontem a noite, 14-06, tive que ir ao apartamento de uma colega pra terminarmos um trabalho, uma pesquisa sobre tributação comercial no instituto Liberdade e ela mora no 13° andar de um lindo prédio do centro de Porto Alegre.

O elevador, uma rica peça ornamentada em madeira rústica e bronze maciço, cheia de detalhes em couro e ricamente acabada.
Sempre tive lá minha paixão por elevadores mas uma coisa em particular me chamou atenção neste, claro além da decoração.

Ao invés daquelas chatas músicas de sala de espera de consultório dentário, um som agradável do Frank Sinatra, cujo nome não me recordo no momento. Mas que me agradou por ser suave e, qual não foi minha supresa ao notar um pontinho azul no canto do lado dos botões.
Uma luz fraquinha brilhava e aproximando o olho eu bi um simbolo peculiar que parecia uma letra "B". De pronto reconheci um simbolo de Bluetooth.
Percebi que meu celualar estava com o bluetooh ligado e no meu playlist tem ao menos duas musicas do homem.

Na sequencia da musica, uma do unkle, tocou e minha surpresa foi maior ao descobrir que o elevados tem sincronia com bluetooth de dispositivos módeis e sintonza rádios on line e sites de música conforme o gosto do "passageiro".

A Marcia me explicou que isso eh uma novidade em países modernos e que tá se tornando mania em lugares como o Japão onde eles contam ainda com monitores sintonizando até mesmo canais de esporte ou sites de noticia.

Pesquisei algumas novidades do genero na Internet hoje mas as melhores noticias relacionadas que encontrei foram posts sobre um elevador que tem imagens do artista
Marco Brambilla , passando em tempo real ininterruptamente.

Segue vídeo logo abaixo com a demonstração.


Civilization by Marco Brambilla from CRUSH on Vimeo.




Quem me dera um elevador na minha humilde residenci, não aguento mais aquela escada caracol rangendo...
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Partly Cloudy - o Novo Curta da Disney - Pixar

sexta-feira, 12 de junho de 2009 by AlphaMale
A disney acaba de lançar um novo curta metragem e eu achei fantastica a história, além de bem humorado e com arte muito bem feita como de praxe, ele tem enredo lindo sobre uma história de amizade que enfrenta as adiversidades e ressalta o companherismo e o enfrentamento das diferenças que consistem na relação amizade.


Tirado do Site Ovelho:
Enjoy

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Solidão por Chico Buarque

quarta-feira, 10 de junho de 2009 by AlphaMale
Um ar meio cinza numa nuvem meio azul no céu de Junho me lembrou da solidão.

Daí em diante me questionei sobre os porquês disto e daquilo.
Como todo mundo bem sabe, eu questiono tudo que respira, enxerga, anda ou se move, as vezes o simples fato de cogitar existir é motivo pra eu questionar.

Sabe a sensação do incompleto? Ainda sinto :(
Ainda. A solidão. Aquele vazio esmagando meus pulmões sem ar, ainda tá lá.

Eu que sempre soube onde me encontrar, to perdido. Por isto mesmo, só.

Por Chico Buarque:

Solidão


Solidão não é falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo. Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar. Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos. Isto é equilíbrio.

Solidão não é claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. Isto é princípio da natureza.

Solidão não é vazio de gente ao nosso lado.Isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isso. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
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Marion Zimmer Bradley

quarta-feira, 3 de junho de 2009 by AlphaMale
Hoje, à 3 de junho de 1930, nascia uma das minhas favoritas autoras, talvez dentre as de ficção a melhor que já existiu.
Marion me fascinou pelo menos em dois momentos enquanto lia seus dois mais conhecidos livros:
- Brumas de Avalon e;
- O Incêndio de Tróia .
Ambos retratam épicos comuns da literatura mundial, porém com um diferencial mágico. Relatados por mulheres.
Em brumas, Marion reproduz com integridade única e de forma deliciosamente atraente a Saga do Rei Arthur e seus cavaleiros. Como poucas vezes tive o prazer de viajar ao universo medieval tão nitidamente contrastado com as ansias da idade das trevas.
Nesse livro, que no Brasil foi dividido em 4 volumes, a Bretanha no tempo de sua "colonização" é desenhada de forma apurada como se a autora estivesse vivenciando todos os momentos desde o corte dos pastos ao forjar das espadas.

Tudo, sempre narrado pelo olhar detalista de suas personagens.

As batalhas, o temor, a esperança residentes do coração das bravas mulheres que fizeram da Inglaterra um Reino, são fielmente exibidas em linhas cheias de aventura mesclada com amor.

Naquela terra que começava a ser bombardeada pelos preceitos cristãos, homens derramaram sangue por seus ideais.

A forma como ela descreve cada instante, cada vida e olhar atentos às transformações do mundo é tão apaixonante quanto catastrófica e dolorosa. Não tem como não emocionar-se com os livros.

No Incendio, Cassandra é o personagem central, a profeta dos tempos mitológicos de Zeus é a narradora dum drama épico sem precedentes onde uma cidade é invadida por seus inimigos após anos de batalhas.
Relata o estratagema mais ardiloso jamais compactuado nonde reside a maldade de se presentar o inimigo, inflando seu Ego e baixando suas defesas. Talvez um das mais conhecidas e ardilosas tratativas de guerra que gerou inumeras expressões e dezenas de filmes, poemas e literatos.
Cavalos de tróia são nossos virus de computador, são presentes de Grego, são formas de se obter algo por meios escusos.

Essa obra nos leva a conhecer uma Cassandra humana, desprovida de seus traços caracteristicos de vidente pedante e temerosa pelos desastres que se avizam.

De seu nascimento à queda do Trono troiano, dos Deuses e sua influencia na sociedade presente, todo um universo baseado em arquivos tirados do Grego Original, e trabalhosamente desmembrados por Marion em seu esforço de trazer á vida uma catástrofe dramática e sanguinária.

Uma mulher tambem figura saliente nesse meio, Helena, a cobiçada.
A mais desejada das mulheres, aquela que despertou ira e paixão nos corações de Deuses e Humanos, aquela que moveu nações e que de tão bela, não caberia descrever nem em estrelas nem céu de Olimpo.

Sem falar em Darkover, um universo de ficção cientifica tão elaborado que faria Tolkien parecer um menino de primário.



Por essas razões e principalmente por estas obras, Marion é na minha opinião, a mais fantástica e revolucionária escritora que já andou por nosso chão.
Uma pessoa que enfrentou preconceitos por sua sexualidade, por seus ideais, que lutou contra miséria e contra o preconceito e o machismo tão presentes na sua vida naqueles tempos.

Marion me fez um apaixonado por seus livros e um fã incondicional de ficção cientifica e fantasiosa.

Feliz aniversário, Marion Zimmer Bradley!!!!
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Quem sou eu

Minha foto
Machista, idealista, mercenário, iconoclasta. Um psicopata? Viciado em mulher, chimarrão, cinema, música, fotografia, ficção científica e cerveja. Bio: “Estudando a ordem dos animais superiores e sociais (lobos, primatas, etc.) o macho alfa é o líder. Ele tem força, habilidade para caça, facilidade para tomar decisões, personalidade marcante e bravura. Geralmente solitário, demonstra sua autoridade jamais permitindo que os outros animais se insurjam contra ele. É o primeiro a se alimentar e possui primazia na cópula e escolha das fêmeas. Freqüentemente demonstra seu domínio rosnando, mordendo, perseguindo, dilacerando, ou descansando sobre outros animais” Sou viciado em adrenalina, tal como se fosse isso um soro de sobrevivência. Ex seminarista, ex físico, ex marido... Pai por escolha e geneticamente predisposto à calvice. Sim sou eu.

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