momento delicado e fatalista o que antecede essa escrita...
Desfruto do café rotineiro e duma regravação de i want you que segue a linha da musica da boa musica dos beatles
Mas foi:
um pesadelo curto e explosivo tido essa noite ultima, me fez repensar sobre a mortalidade da alma. Algo que eu já confrontei durante muito tempo com meus amigos que continuam à estudar a física da matéria e insistem que perene mesmo, só o conhecimento.
Eu sempre tive a idéia de mortalizar imagens e fatos gravando numa arvore ou numa pedra ou ainda no meu próprio corpo tudo que era efemero e pudesse assim manter-se, os momentos felizes, as risadas, um beijo, um toque. Nem mesmo a mente deveria nunca tive a pretensão de ser lembrado ou imortalizado num epitáfio de marmore.
O sonho em questão resume-se ao fardo de perder um ente querido, e isso remete à um conflito imenso de sentimentos de perda, solidão, medo e receio de deixar algo inacabado.
Um fenomemo enfim é a digitalização do banal, do desimportante, tudo fruto do medo, tudo fruto da insegurança e do apego à uma vida comum e fatidicamente finita.
Eu fui imortalizado nos olhos da minha mãe assim como a minha filha é em meus olhos e ainda sim, nuvens continuam a nadar num céu azul celeste.
Outra coisa que discuti redundantemente foi a cor do céu... mas isso já é outra história!!!
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nao gosto de pensar em morte :S
Esses dilemas existenciais que me fazem perder o rumo.. o prumo, o norte.
Cativa em palavras como em ações, anjo de pedra.
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