Foi no meio de vidro e dor que eu cheguei e vi que nada estava certo. Tinha gente perdida e sem riso, gente cansada e que desacreditada da vida sequer se movia. Mostrei o norte, acendi as luzes, ergui sobre os próprios pés e mandei andar.
Vi tudo tomar rumo pro lado contrario que eu tomava, como se fosse uma despedida. Todos indo na direção oposta e tinha ainda esperança que se isso tudo fosse mesmo ciclico eu tornaria a ver aqueles rostos mais cheios de vida que quando os encontrei.
Não creio de fato nas verdades absolutas, muito menos nas utópicas e falsas promessas de eternidade. Nada disso mais me seduz. Compreendi que não existe algo por si só e tudo depende completamente do seu oposto, pois so começa um onde se encerra o outro.
Vida sem morte, felicidade sem dor, luz sem treva, isso tudo é ilusão e não pode haver algo sem seu contraponto, sem um complemento antagonista e latente.
Vejo sim na alternancia de fatos que existe a compensação e dessa forma, justifica-se perder pra ganhar. Talvez seja uma questão de limitação de espaço ou mesmo de carga que podemos possuir. Não existe, digo e repito, não existe ganho sem perda.
Dispensável e necessário e temporariamente temerário. Meu ser e minha presença se confundem no meio das tuas idéias e eu assuto tanto quanto conforto.
Setimento, complemento, entendimento e cloro
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
by AlphaMale
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O conformismo nem sempre é tão bom assim...
Tirar os pés do chão por uns momentos, nem que sejam escassos, é necessário.. desplugar do mundo, mergulhar em um universo paralelo onde só existe você, e suas emoções mais puras.
Te faz voltar leve para encarar as faces crueis do mundo.
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