Vendo a vida passar, sentado nessa poltrona confortavel e com muita pipoca.
É assim que to chutando as latinhas no meu caminho.
Como espectador. Larguei a diração desse barco a tempos e prefiro que o vento sopre nas velas um pouco só pra variar.
A raça humana olha pro chão buscando o céu e sequer percebe o que ocorre ali.
Ta fadada ao desgaste total, expondo-se e desgastando-se dessa forma.
Vivendo de aparencias e promessas. Lançando nenhum valor nas suas palavras.
A expressão oral perdeu sua veracidade. As pessoas anunciam aos 4 ventos um monte de impulsos. Manifestam sua inata satisfação e pretensa felicidade a plenos pulmões tentando convencer-se do certo e do errado.
Estão afastando-se da sua essencia. Do Eu verdadeiro e original. Do proprio coração. Cercando-se de muros quase intransponíveis e cheios de razão.
A corrida infindável atrás dum sei-la-o-que, achando que acumulo é sinonimo de realização.
Enchendo os bolsos de pequenas emoções baratas e vazias. Pulando como se não fossem assistidos. Fechando os olhos como se o mundo parasse.
Esquecem de olhar em volta.
O proprio umbigo é o sol, cerne do universo. Não compreendem o reflexo de suas ações, simplesmente não se importam com elas.
Agem como se a divina fagulha da vida fosse um golpe de sorte e não um dom. Jogando no lixo as oportunidades a esmo.
A gente pensa que o correto é fazer tudo pra não se arrepender, depois pensa que não deve fazer certas coisas pra não se magoar. No fim, se pder mais tempo planejando que executando, e mais tempo executando que vivendo.
A salvação, tá no meio dessa minha confusão de ideias. No meu impulso de mandar tudo pro inferno e logo depois, outra das minhas personalidades assumir e esquecer tudo de novo.
Como um ciclo...
que roda
roda
roda
roda
roda...
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Interessantíssimo teu blog... curti!
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