acordei meio avesso.
Ontem, dormi aceso.
Chimarrão com camomila, pra calmar, Banho gelado, pra poder deitar, mais tranquilo.
Não adiantou.
O discurso da palestra de sexta. As cobranças na empresa. O medo alheio. O corriqueiro devaneio que sempre desperta minha noite de sono encharcado de suor.
Todos os elementos que parecem a parte concreta dos meus pensamentos.
Ali no canto meio iluminado pela luz do poste de fronte da sacada, flutua teu rosto e...
ainda sinto aquele gosto, que teu beijo deixou.
Até ontem nao tinha trocado o lençol, que tinha teu cheiro. Até hoje, não entendi direito aquele dia no por do sol.
Foi sonho ou real.
Quem sabe, as palavras que eu escolhi, não foram as certas.
"sei que as vezes uso, palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas."
Quanto mais eu ando, menos eu escuto. Nesse quarto escuro, que conheço tão bem, me parece maior, a medida que as horas vão passando.
O café gelado, esse nem em sonho me apatece.
Inda mais com aquele gosto que parece, de maçaneta.
Quanto mais eu penso, mais eu faço as mesmas perguntas. Aquelas mesmas que eu já sei da resposta.
Quem sabe se eu fosse mais simples. E sem todas essas rimas.
E quem sabe se eu não pensasse tanto. É!!!
Se eu não pensasse tanto eu acho que não me encomodaria em não sentir e não ver e não ouvir... se eu não soubesse como vai ser, talvez não tivesse essa ansiedade.
Se eu não fosse tão ansioso, não precisaria sair de casa as 3 da manhã pra andar pela cidade.
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